Os principais erros estão relacionados à gastos não planejados, contratações por afinidades, falta de plano estratégico a curto e longo prazo
Gerir uma grande empresa implica em cometer erros, afinal todo negócio bem sucedido um dia precisou corrigir alguma falha para aperfeiçoar os processos. Há erros, entretanto, que podem levar a ruína, tanto a fechamento das portas como também a prejuízos que dificultam o crescimento da empresa.
Existem alguns equívocos que gestores cometem, principalmente em pequenas empresas, que são já velhos conhecidos e que podem ser evitados por sua equipe. Como dizem: é melhor aprender com os erros dos outros, a trilhar o mesmo caminho.
Reunimos neste texto cinco dos principais problemas que acometem empresas de todos os tipos no Brasil. Fique atento se você comete uma dessas falhas ou evite cometê-las. Vamos lá?
– Não saber os custos reais envolvidos nos processos
Quando dizemos custos, não nos referimos apenas aos gastos mais expressivos que é onde geralmente os gestores ficam com olhos mais atentos, mas a todos os pequenos valores que envolvem o dia a dia da sua empresa.
Um bom exemplo é o setor de cópias. Você sabe quanto sua empresa gasta com impressão por mês? Quantos toners ou cartuchos são trocados por semestre? Você não pode simplesmente ter uma noção dos valores, mas cada soma retirada precisa ser discriminada de forma clara e pontual.
Mensurar os custos reais permitirão que você descubra por onde seu dinheiro está indo e a lucratividade verdadeira que seu negócio proporciona.
Há várias soluções simples para problemas como esse, como discriminação dos processos e atividades envolvidas e automatização a partir de softwares. No caso do setor de cópias, é possível não apenas saber quanto se gasta, mas limitar os custos a partir do outsourcing de impressão.
– Fazer retiradas não planejadas
Embora esse problema ocorra principalmente em pequenas empresas. Há negócios maiores como empresas familiares em que períodos de aumento dos lucros, a retirada seja maior ou não planejada.
Não utilize das entradas da empresa para socorrer outras áreas ou utilizar em projetos que não envolvam a companhia. Toda retirada precisa ser planejada e estruturada de acordo com o planejamento anual da empresa.
Um exemplo simples do que ocorre em retiradas não planejadas é a compra de insumos no crédito. O caixa da empresa fica desfalcado e ao invés das aquisições serem feitas a vista ou com descontos interessantes, ela acaba sendo feita com negociações ruins com os fornecedores.
O velho ditado “Dinheiro faz mais dinheiro”. é uma verdade no mundo dos negócios. Tenha seu caixa positivo.
– Contratar pessoas próximas ou promover por afinidades
Esse erro é bem comum em empresas familiares e negócios menores. Nada de chamar a prima ou o cunhado para cuidar da gestão simplesmente por serem gente de confiança. Não estamos dizendo que familiares não possam exercer funções na empresa, mas isso precisa ocorrer por capacidade profissional e habilidade.
Uma dica é ter profissionais externos que possam fazer essa contratação ou avaliação para você. Qualificação é um dos critérios que os gestores não devem abrir mão. A promoção de igual forma. Os profissionais de linha de frente ou alto escalão são os principais a serem posicionados por competência.
– Não se preparar para momentos de baixa lucratividade
O agronegócio é um bom exemplo de mudanças significativas de entradas e saídas. Por essa razão, muitos dos tradicionais gestores desse campo já conhecem as mudanças de mercado e se planejam para os períodos de baixa lucratividade.
Essa é uma boa medida a ser tomada em todo tipo de empresa. Lembrando que baixas podem acontecer em qualquer negócio, uma vez que o mercado é imprevisível em muitos aspectos, como podemos constatar durante a pandemia.
– Falta de plano estratégico da empresa
Aumento de vendas ou de clientes nem sempre quer dizer sucesso nos negócios. Há empresas que o aumento da demanda do mercado gerou o reverso nos lucros. A exemplo está uma escola mineira que não citaremos o nome. A instituição recebeu mais alunos que o último período letivo, por essa razão teve que aumentar a contratação de profissionais e de materiais para atender esse aluno, todavia o aumento dos custos não foi proporcional ao crescimento das receitas, fazendo com o que o crescimento gerasse prejuízos.
Isso ocorre por falta de planejamento estratégico. Onde sua empresa quer chegar? O que ela precisa para alcançar os objetivos? A estrutura suporta? Tudo isso pode ser avaliado com um bom planejamento estratégico. Para isso tenha um time qualificado na execução dos projetos.
– Gastos com despesas desnecessárias
Empresa não é um negócio que vai levando. Ela precisa ser colocada em avaliação com frequência. Para isso, estabeleça datas pontuais para fazer análises internas, principalmente de gastos.
– Confira se os atuais fornecedores são os que apresentam melhor custo benefício para seu negócio. Para isso é necessário sempre fazer pesquisas e comparar preços com as atualizações do mercado.
– Todos os funcionários da sua empresa são relevantes para o processo ou há colaboradores que poderiam ser terceirizados ou trabalharem menos horas? Um exemplo é o marketing, profissional de TI, entre outros. Avalie se eles poderiam ser terceirizados a contratos de CLT, que são muito mais custosos.
– Tudo que é gasto hoje é necessário? Quanto você gasta com luz? Aluguel? Limpeza e até mesmo com o setor de cópias? Anote tudo e veja se os gastos estão sendo proveitosos ou pode haver despesas desnecessárias.
O outsourcing de impressão é um exemplo de serviço que auxilia empresas a cortarem custos no setor de cópias e a gerirem o setor de forma profissional e automatizada.
